Às vesperas de uma Copa do Mundo é normal vermos o Brasil figurar as listas das seleções favoritas à taça mais desejada do planeta. É como assistir a um campeonato mundial de basquete e não cravarmos os Estados Unidos como candidatos ao título.
Na África do Sul, a situação não é diferente. Vencedora da Copa América de 2007, com um sonoro 3 a 0 em cima da Argentina e, Campeã da Copa das Confederações, com direito a um show de bola nos italianos, atuais campeões mundiais, na fase de grupos, o time de Dunga reconquistou a credibilidade do nosso futebol, após o vexame da Copa do Mundo de 2006.
Além das conquistas, Robinho, Kaká e compania podem se orgulhar de vitórias em cima dos nossos hermanos, em Rosário, pelas eliminatórias, e da estrondosa goleada de 6 a 2, aplicada na seleção de Cristiano Ronaldo.
Apesar dos excelentes resultados obtidos nos últimos quatro anos, Dunga embarca para África do Sul sem a confiança total dos criticos e dos torcedores brasileiros. A teimosia do treinador na hora de armar a equipe e escolher os seus jogadores fazem Brasil chegar ao continente africano no mesmo nivel de favoritismo dos espanhóis, italianos e argentinos.
Diferente de 2006, quando nossa seleção partiu para a Alemanha o mundo tinha certeza que o hexacampeonato era questão de paciência e sete jogos. O final desse favoritimo mostruoso todos nós sabemos. Zidane cobra a falta e Henry acaba com a nossa pseudo-superioridade.
Para 2010, as lições de quatro anos atrás não podem ser esquecidas. E com pés no chão o plantel canarinho deve respeitar cada um dos seus adversários sem a arrogância de que sua camisa pode derrotar todos os obstáculos do Mundial.
terça-feira, 4 de maio de 2010
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Um comentário:
E eu que não sabia que o Dunga já divulgou a lista e o Brasil já embarcou para a África do Sul?
Como estou atrasado!
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