Respeitem a Argentina!

É verdade que os argentinos vivem uma das piores fases de sua história recente. Que está acumulando derrotas para o Brasil em jogos importantes, perderam finais de Copa América, de Copa das Confederações. Verdade também que a seleção de Dunga foi vencer nossos hermanos em território inimigo.

Mas apesar de todo esse excesso de confiança, eu prefiro que o Brasil não enfrente os argentinos na Copa. Afinal, são quatro jogos na história das Copas, com duas vitórias brasileiras, um empate e uma vitória argentina. O primeiro encontro foi na Copa da Alemanha, em 74. O time de Jairzinho e Rivellino venceu com dificuldades uma Argentina que ainda não era considerada grande. O jogo valia pela segunda fase de grupos daquela Copa, fase essa que acabou com a eliminação dos argentinos.

No Mundial seguinte, as duas seleções voltariam a se encontrar, agora na Argentina. O jogo ficou historicamente conhecido como “A Batalha de Rosário”, terminou em 0x0, mas aquela fase terminaria com uma polêmica classificação Argentina, que se tornaria campeã do mundo, em casa.

Em 1982, novo confronto, e o time mágico do Brasil, com craques como Zico, Falcão e Sócrates, não tomou conhecido da seleção argentina, que contava com um jovem craque, Diego Armando Maradona. O jogo foi válido pela segunda fase que grupos, que acabaria com a eliminação das duas seleções e o avanço da Itália, futura campeã do Mundo.

Na Copa da Itália, em 1990, mais um jogo polêmico. Aquele jovem craque que tinha nos enfrentado em 82, era agora um jogador consagrado e decidiu a partida para os argentinos. Foi o único confronto entre as duas seleções válido por mata-mata. Teve a polêmica história da água batizada tomada pelo lateral Branco, mas o fato é que em copas, eles venceram a última. E agora jovem craque de 82, que acabou com a gente em 90, agora é treinador, por isso, mais respeito.

Felipe Mendonça