segunda-feira, 10 de maio de 2010

Brasil está entre as 10 maiores decepções da história das Copas

Se você é fanático por Copa do Mundo, não pode deixar de conferir o TOP 10 das decepções de toda a história. O Brasil está entre as seleções que chegaram aos Mundiais como grandes favoritas, mas que não corresponderam às expectativas.

Confira a lista feita pela equipe do Globo Esporte e puxe na memória esses acontecimentos. Infelizmente, os meus 20 e poucos anos me impedem de lembrar da maioria. Ainda bem que a internet está aí para que esses fatos nunca morram! Ou não...



10 – Em 1982, na Copa da Espanha, o Brasil tinha uma seleção de muita habilidade. Falcão, Sócrates, Cerezo e Éder municiavam o ataque formado por Zico e Serginho Chulapa. Leandro e Júnior eram os laterais. Um time com grande potencial, que nos quatro primeiros jogos do Mundial marcou 13 gols e sofreu apenas três. Mas na última partida da segunda fase, contra a Itália, quando o Brasil só precisava do empate para chegar às semifinais, aconteceu o inesperado. Uma derrota por 3 a 2 para a Itália, que naquele ano sofria para conseguir seus resultados. Foi no dia 5 de julho, no estádio Sarrià. Os gols foram de Paolo Rossi (3) para Itália e Sócrates e Falcão para o Brasil.

9 – A Alemanha chegou aos Estados Unidos em 1994 como campeã mundial e maior favorita a conquistar o título. Mas o favoritismo dos alemães só durou até as quartas de final, quando o time de Klinsmann e Matthäeus foi eliminado pela Bulgária, comandada por Hristo Stoichkov. Foi no dia 10 de julho, no Giants Stadium. Stoichkov e Letchkov marcaram para os búlgaros e Matthäeus descontou para os alemães.

8 – Com alguns jogadores que estavam na seleção vice-campeã em 70, no México, a Itália chegou à Alemanha em 74 cercada por expectativas. Mas o time que tinha Zoff no gol, Mazzola, Fabio Capello e Luigi Riva sequer passou da primeira fase. Os italianos venceram o Haiti por 3 a 1, gols de Rivera, Benetti e Anastasi, com Sanon descontando. Empataram com a Argentina por 1 a 1 – Houseman para os argentinos e Perfumo, contra – e perderam para a Polônia, por 2 a 1, gols de Szarmach e Deyna para os poloneses e Fabio Capello para Itália.

7 – Em 2002, na Coreia do Sul e no Japão, Portugal estava representado pela talentosa seleção que conquistou o título mundial sub-20 em 1991. Figo, então vencedor do prêmio de Melhor Jogador do Mundo da Fifa, Rui Costa, Pauleta e Nuno Gomes eram alguns dos craques da seleção lusitana. Mas o talento não foi suficiente e eles acabaram eliminados logo na primeira fase. Perderam para os Estados Unidos por 3 a 2, gols de O’Brien, McBride e Jorge Costa, contra, para os americanos e Beto e Agoos, contra, para os portugueses. Depois, golearam a Polônia por 4 a 0 – Pauleta três vezes e Rui Costa. Contra a Coreia do Sul, um empate bastava, mas uma nova derrota, essa por 1 a 0, gol de Ji Sung Park, tirou os portugueses do Mundial.

6 – A seleção holandesa que foi à Copa de 90, na Itália, é uma das gerações mais talentosas que o país já teve. Um ano antes conquistara a Eurocopa. A equipe contava com Gullit, Van Basten, Koeman e Rijkaard, mas não passou das oitavas de final. No dia 24 de junho, no estádio Giuseppe Meazza, os holandeses foram eliminados pela Alemanha ao perder por 2 a 1. Klinsmann e Brehme marcaram para os alemães e Koeman descontou.

5 – Na Copa da Alemanha, em 2006, nenhuma seleção chegou tão favorita quanto a brasileira. O Brasil, que era o campeão da Copa América, da Copa das Confederações, terminou as eliminatórias na primeira colocação e tinha Ronaldinho Gaúcho, ganhador do prêmio de Melhor Jogador do Mundo pela Fifa no ano anterior. Na linha de frente, o famoso “Quadrado Mágico”, formado por Kaká, o próprio Ronaldinho, Ronaldo e Adriano. Mas, em campo, as coisas não saíram como era esperado. Sem apresentar um futebol convincente, a seleção brasileira chegou às quartas de final, quando enfrentou a França, que quase foi eliminada na fase de grupos. Com um gol de Henry os franceses venceram por 1 a 0 e tiraram o Brasil da Copa. Foi no dia 1º de julho, no estádio de Frankfurt.

4 – A Argentina tinha em 2002 um time de grande talento. Misturava a experiência de craques como Batistuta, Ortega, Zanetti, Caniggia e Ayala com a juventude de Aimar e Gallardo. Mas não foi o suficiente e nossos hermanos sequer passaram pela primeira fase. Na estreia, uma vitória apertada sobre a Nigéria com um gol de Batistuta. Na segunda rodada, contra a Inglaterra, derrota pelo placar mínimo com gol de Beckham. No último jogo, um empate por 1 a 1 com a Suécia – Svensson para os suecos e Crespo – e a eliminação na Coreia do Sul e Japão.

3 – A Copa de 1950, no Brasil, foi a primeira que a Inglaterra disputou. Criadores do esporte, eles chegaram como maiores favoritos ao título, mas também não passaram da fase de grupos. Na estreia, uma vitória sobre o Chile por 2 a 0, gols de Mortensen e Mannion. Na segunda rodada, aconteceu uma das maiores zebras da história. Formados por uma equipe de amadores, os Estados Unidos bateram os ingleses com um gol de Gaetjens, um imigrante haitiano. Na última rodada, nova derrota por 1 a 0, dessa vez, para a Espanha, com gol de Zarra, que mandou os inventores do futebol de volta para casa.

2 – No fim dos anos 90 e começo do novo século, a França tinha a melhor seleção do mundo. Conquistou a Copa de 98, a Eurocopa em 2000 e a Copa das Confederações em 2001. Zidane, Henry, Thuram, Trezeguet e Vieira eram os craques. Mas na Coreia do Sul e Japão, em 2002, esses astros não chegaram nem às oitavas de final e foram para casa sem marcar nenhum gol. Logo na estreia, derrota para Senegal, que participava de uma Copa pela primeira vez. Placar de 1 a 0, gol de Bouba Diop. Na sequência, um 0 a 0 com o Uruguai e uma derrota por 2 a 0 para Dinamarca, com gols de Rommedahl e Tomasson.

1 – Na Copa da Inglaterra, em 66, a equipe brasileira era formada por jogadores que estiveram na conquista do bicampeonato em 58 e 62 e pela nova geração que surgia e seria campeã quatro anos depois, em 70. Pelé, Garrincha, Jairzinho, Djalma Santos, Gilmar e Tostão estavam presentes no time que decepcionou todos que gostam do bom futebol. Na estreia, vitória sobre a Bulgária por 2 a 0, gols de Pelé e Garrincha. Na segunda rodada, derrota para a Hungria por 3 a 1 –gols de Bene, Farkas e Meszoly para os húngaros, e Tostão para o Brasil. No terceiro jogo, o time precisava da vitória sobre Portugal para se classificar, mas acabou derrotada mais uma vez por 3 a 1 e voltou para bem antes do que todos esperavam. Eusébio (2) e Simões marcaram para os portugueses, e Rildo descontou para o Brasil.

Bruna Rossifini

2 comentários:

Cahe´s blog disse...

Sabe o que é legal ao postar um texto desses? Questioná-lo.

Decepções dos adversários (principalmete de alguns deles)são motivos de alegria.

Há algumas decepções que ficaram de fora e, para mim, são maiores que algumas das acima apresentadas.
Assim como o Brasil em 1982, o Carrosel Holandês deveria ter sido o campeão em 1974 e não foi. Grande decepção.

Mas, as duas maiores estão em 1966, quando o Brasil - depois de ser bi-campeão em 58 e 62 - não passou da primeira fase e, como não lembrar do Maracanaço?
Brasil, 1950 => a maior decepção de todas a Copas. Bem talvez não tenho sido mencionado por ser hors-concours.

PS.: O Brail, 99,9999% das vezes entra como um dos favoritos em qualquer copa que dispute e só comemoramos o primeiro lugar. Vice? o que é isso?. Por isso "decepciona" mais.

Abraço
Cahe is a Blogger

DAF disse...

Cahe: a lista das decepções só inclui as seleções que não corresponderam às expectativas em nenhum momento, se eu entendi bem. Já um grupo que chega à final de um campeonato com mais de 10 das melhores seleções do mundo não tem que provar nada a ninguém.

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