segunda-feira, 3 de maio de 2010

"Brasileiros" que reforçam nossos rivais

Que o Brasil é o dono do melhor futebol do mundo ninguém duvida. A cobiça por jogadores brasileiros não se limita apenas aos clubes estrangeiros. Seleções de outras nacionalidades estão recorrendo, cada vez mais, à naturalização de atletas que não servem para honrar nossa camisa verde e amarela.

Na Copa do Mundo da África do Sul, sete brasileiros podem estar defendendo outras pátrias. E pátrias onde o futebol é bem desenvolvido.

Fã incondicional do nosso jeito de atuar, os japoneses devem contar com Túlio Tanaka, quarto brasileiro a defender a seleção asiática. Além dele, Ruy Ramos, Wagner Lopes e Alex Santos tentaram a sorte com a camisa nipônica.

Sem ter no futebol o mesmo brilhantismo de outros esportes, os Estados Unidos também resolveram adotar um brazuca para mudar esse quadro. Benny Feilhaber, de 25 anos, nascido no Rio de Janeiro, é meio-campista e faz parte da seleção norte-americana desde de 2005. E sua estreia em Copa do Mundo deve acontecer dia 12 de junho, diante da Inglaterra, na abertura do grupo C.

A seleção portuguesa é que mais recrutou jogadores brasileiros para este mundial. Além de Deco e Pepe, o técnico Carlos Queiroz não pensou duas vezes, e logo que o atacante Liedson se transformou em português o escalou no ataque da sua equipe.

As duas melhores seleções europeias, Itália, atual campeã mundial, e Espanha, vencedora do último campeonato europeu, querem fazer jus as suas credenciais de favoritas e para isso devem incluir brasileiros no seu plantel. Marco Senna, volante do Villareal, é um dos homens de confiança do técnico Vicente Del Bosque. Já Amauri não é nome certo entre os convocados de Marcello Lippi, na Squadra Azzurra. Mas diários italianos afirmam que o treinador festejou a naturalização do atacante.

Vamos torcer para que o criador continue dominando suas criaturas e que nenhum desses "brasileiros" nos mostre que foi um erro tê-los deixados brilhar longe do país do futebol.



Bruno Lima

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