quinta-feira, 22 de abril de 2010

Seleção Brasileira à moda europeia

Atualmente, cerca de 5 mil jogadores brasileiros atuam no futebol do velho continente. E a cada ano que passa esse número cresce abruptamente. Essa debandada de atletas para a Europa começa a se refletir dentro da nossa seleção. E isso, podemos observar em comparações com algumas esquadras do passado e o atual time do técnico do Dunga.

Em 1982, na Espanha, o escrete canarinho, que encantou o mundo com um futebol ofensivo e reluzente, tinha apenas dois jogadores que atuavam fora do Brasil: Falcão, na Roma, e Dirceu, que pertencia ao Atlético de Madrid, da Espanha.

Na contra-mão disso, a última convocação do técnico Dunga, para o amistoso diante da Irlanda, em Londres, contava somente com quatro jogadores vinculados à clubes nacionais: Gilberto(Cruzeiro), Robinho (Santos), Kleberson (Flamengo) e Adriano (Flamengo). Porém, todos eles já vestiram uniformes europeus.

Essa exportação permite que os técnicos estrangeiros adaptem os atletas brasileiros à sua forma de jogar.Onde a força fisíca e a disciplina tática é o que prevalece. Tirando dos brazucas algumas de suas principais caracteristicas, como a improvisação ou uma jogada inimaginável.

Essa experiência adquirida nos gramados europeus vem sendo colocada em prática na seleção canarinho. Na copa da Espanha, o time de Telê Santana jogava o genuíno futebol brasileiro, com qualidade, habilidade e sempre dando à partida o ritmo que mais lhe interessasse. Hoje, o futebol que a torcida brasileira vem sendo forçada a assistir pode ser, facilmente, confundido com o de italianos, ingleses, romenos, suecos e espanhóis, amarrado e composto por volantes de cintura dura.

O êxodo de nossos jogadores para Barcelonas, Milans e CSKA's só tende a aumentar e essa quantidade de vendas por valores irrisórios pode, um dia, tirar da nossa camisa verde-amarela a supremacia do futebol mundial.




Bruno Lima

3 comentários:

Quase Jornalistas disse...

Isto tudo se amarra na globalização e no momento econômico em que mundo vive hoje. Na atualidade, clubes brasileiros vivem individados, no qual procuram fazer das categorias de base uma solução para tal problema. Daí, jovens promessas vão cada vez mais cedo se aventurar na inceteza de tentarem alcançar o sucesso.

Cahe´s blog disse...

Infelizmente o tal do dinheiro estragou nosso futebol. Hoje um time compra os direitos de um jogador já pensando por quanto irá vendê-los.

Contudo, o maior celeiro mundial de craques ainda reúne condições de montar uma seleção somente com "produtos genuinamente nacionais" e ainda sim ser campeão do mundo.

Cahe is a Blogger

PS.: Olha o português aí genteeee!!!!

Anônimo disse...

Todas as vezes que o Brasil foi campeão do mundo, tinha no elenco mais jogadores atuando nos clubes brasileiro do que nos europeus

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